quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

selvageria em uma noite enluarada.

O lobisomem.
Em meio à chuvosa noite, a lua cheia surge
Pela floresta, se escutam passos largos e urros de dor
De um pobre e amaldiçoado homem que urge
Procurando triste e desesperadamente seu amor...

No relógio da catedral, 12 badaladas batem
E os cachorros do mato confusos latem
Junto à inevitável transformação
E as dores daqueles que morrerão

(...)

Ele procura aflitamente por alguém
Alguma alma indefesa e calada em meio ao sinistro...
Alguém que possa satisfazer seu desejo
(de morte)...
Pecado imortal e insaciável de loucura.

Selvageria...

A luz pura se esvai deles (as)
A vida se sente amargurada como nunca
< Se sentiu >
E um filete de sangue fresco
Goteja mais uma vez na casa;

Demônio selvagem...

 Pensa que está satisfeito com o banquete carnal
(mas quer mais...
necessita de mais coisa,
precisa de carne para voltar a casa
aparentemente são e salvo...)

Quer, procura, encontra...
Outro ser indefeso na livraria
Na seção de romance policial
(o anjo e o demônio regem como feras
em seu coração
que vai ao que pode ser o encontro...
i...m...o...r...t...a...l)

(...)

A madrugada passa e uma rosa se despedaça
A maravilha dos anjos da noite ao luar
Enfeitiçando mais vítimas para matar...

        Davi Dumont farace.                29 de dezembro de 2.010

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

"S.E.S"

Coisas fora do papel.

   A vida é feita de “ses”. Se ontem fosse hoje, se hoje fosse ontem, se amanhã fosse depois. Quando penso (ou se é que eu penso) que a vida é feita de “ses”, acho-me dentro dos olhos do eu. Pois/ feroz verossimilhança verossímil vero similar de um gado que não seja verídico/ deveras as pessoas não poderão se contentar com os “ses” somente do hoje, pois senão os jogos seriam ao menos previsíveis...e  eles não gostam disso.
     Ou quem pode saber, idaí? Ditaduras da alma do ser inerente e a parte das letras... O mundo chamará sempre mais pessoas que não se contentarão em serem somente colírios e colírias; literatas, físicos, matemáticos, historiadores, filósofos, artistas, revolucionários, românticos, cientistas, coro, legião. E “ses” eu (pequeno que sou) matasse os monstros e desbravasse novos horizontes, e “ses” eu fizesse revoltas porque não concordasse com os arrochos de meu tempo, e “ses” eu tivesse o poder de mudar as concepções de arte, a política, verdades que antes se diziam absolutas. A lei perfeita e imperfeita das coisas.
     Quero demais. (Pensando bem, não ouso querer para não perturbar o sono do dragão que dorme de olhos abertos). Queremos mais, juntos iremos conseguir tudo nesta e em outras vidas. Como vemos esses ramos de tulipas, bromélias, alecrins, cravos que florescem no jardim da janela aberta são muito mais do que aparentam ser; ilusões dióticas do oriundo mundo das ideias de Platão. Então, longe de mim para tentar comprovar isso (muito menos cineticamente) mas... fica aí a pergunta: -Existem outros?
     Não possuímos, outros possuem, não possuem e voltam a ter o desejo de ter... de ser o Homo sapiens sapiens. O borrão de tinta roxa na alma é um laranja tão arrochado que chega a se tornar um amarelo invisível que conseguimos ver. Mas, como podemos ver se não sabemos certamente o que enxergar? Paixão calada, amor inocente, metáforas velhas de um doido que sabe. Sabe, sabia, saberei; saberástes dizer o que você acha que sabe e um dia seco de primavera não saberá mais? Convida-me para entrar em teu oráculo escuro, quero experimentar tua respiração, teus sentimentos claros e obscuros para mim. Quero o remédio para me curar do mal que ainda virá.
     Todavia ainda tenho medo! O grito estampado em Munch pede-me para senti-lo em meu corpo... Ele, ou apenas parte dele, me assombra e me alumbra com a sua luz negra. Não tenho medo do vampiro que vem sugar todo meu sangue, ... , contudo tenho fobia do mal inesperado e também do bem esperado / Isso me dá aflição. Não gosto do martírio do ser; poderia escrever coisas infestadas de atrozes goticidades e fazer letras banhadas em sangue nu, o que daria um belo romance policial, mas isso não seria bom e sensato. Quero ser mais redondo. Quero ser como o sol que engrandece.
     Mas não sei se posso (ou ao menos não sei se devo). Angústia apalpável do ser que é e que não foi... Sinta-me, oh “Livro dos Prazeres”, sinto que estou lendo Freud... Ele fala que você já nasce com três males pré-determinados; o de envelhecer, o de saber viver e conviver com o meio; e o de aprender a conviver com o outro; o outro de mim será o eu ou será o ele? Essa cultura pop intrometida se mescla com a cultura erudita atrometida dos tempos. Os outros consomem tantas coisas que não precisam consumir; ideias, paradigmas, conceitos, moral, aborto, mensagens, coisas supérfluas na feira do capitalismo perambulante que ruge ferozmente como uma galinha.
     Os conceitos de hoje estão mudando (volto a falar), não sei se é por causa dos outros que querem ter o prazer de “controlar” as mentes alheias a partir das famosas mensagens subliminares. Deveras...há, para quem ainda não se ligou somos controlados e “adestrados” por outros e outras já em nosso calmo tempo de infância. Nos dias atuais; nos programas lindos infantis (tão meigos que fazem chorar de alegria); em propagandas dos mais variados gêneros; em músicas bobas; quadros... Nosso cérebro pode ser corrompido. Os nossos rápidos sentidos não percebem, ou ao menos se distraem com outras coisas bobas, mas nossa massa cefálica decodifica o que eles querem. Apologia ao sexo; símbolos ou gestos satânicos; homossexualidade; uso de drogas; conceitos de moral e/ou imoralidade; e lógico, se preferir, outras coisas de caráter apelativo... E assim almas com pré-disposição se afloram e isso, chamo de escravidão inocente.
     Os outros têm de acompanhar o andamento da carruagem para não serem mais uns foras do contexto das coisas. Pois bem, acho que era um tigre que eu avistei ontem na serra, ou um leopardo que parecia um tigre (queria se vestir de tigre; tinha olhos, boca, patas, pelo; mas não era um). Se você não quer ser o que você é, para que existir? Por qual causa, motivo, razão ou circunstância você tem de se maquiar com coisas que não gosta? Liberte-se da nova ditadura do ser. Mas eles acham que não, acham aquilo que não sei o que é ser o achamento do achar ainda que ninguém o ache.
     Penso logo existo (essa é uma frase clichê, eu sei) alguns dizem por aí que falo sozinho, acredito que apenas penso alto. Você não pode se dar ao luxo de observar e refletir calado sobre as coisas – tu tens que abrir portas – mas para isso precisamos encontrar a(s) chave(s) mesmo que elas sejam imateriais. Acho admirável essa enxurrada de coisas novas que estamos aprendendo nas escolas... <decerto estou eu a falar de escolas da vida, sem desmerecer aquelas de quatro paredes somente que também contribuem para abrirmos as portas> acho que muitas das pessoas têm o mínimo de duas profissões, já nascem com o desejo oculto de serem professores(as) e com o outro de serem aquilo que querem ser. Ora, desde que nascemos, temos alguém que nos ensina a dar nossos primeiros passos, a falar as nossas primeiras palavras, a pintarmos as nossas primeiras cores, logo, temos o desejo de passar isso para frente... Isso é a verdadeira educação, a lição que não se encontra nos livros didáticos.
     Como vemos, temos que pensar demais, querer demais nessa vida (mas não ousamos querer para não acordarmos os dragões que dormem de olhos abertos)... <E “ses” fosse assim e não assado?>. Doido eu... mas isso é uma história para um outro dia!



                                                   Davi Dumont Farace 27/11/2010.  

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

vidas alternativas?

A vida nas entrelinhas.
  
   Nós ouvimos tantas filosofias sobre a origem da vida que nem é possível numerarmos todas elas.
   Primeiro, era a discussão criada muito antigamente sobre a “biogênese” e “abiogênese”. Todo  indivíduo que já estudou Biologia alguma vez na vida, se lembra que a “biogênese” pregava a hipótese de que a vida surgira na Terra à partir de outra pré-existente. A “abiogênese” pregava a hipótese de que a vida surgira na Terra por uma “Geração Espontânea”, ou seja, surgira do nada.
   Foram muitas as discussões e algumas pessoas morreram tragicamente ou tiveram que acatar as hipóteses das outras, senão, essa mesma também morria. A pessoa com idéias “erradas” era morta pelos seus irmãos da parte de Deus na fogueira da Inquisição. Tudo isso porque os detentores do poder não aceitavam ser criticados em suas importantes teorias. Tudo por causa da humanidade, que têm um desejo incontrolável pela obtenção de uma resposta para uma pergunta polêmica que não quer calar.
   Mas, porém, contudo, todavia, senão, aliás, o ponto em que quero chegar é: “De onde surgiu a vida e para onde ela vai?”.Não sei se vocês,caros leitores,vão discordar... Mas, vou apresentar uma nova teoria.
   Pois bem, todos sabemos que a vida é um mistério insondável e só cabe a Deus.  Porém esse bem tão precioso que todos os seres humanos têm pode ser entendido, também, por explicações no ramo da Química. Os nossos queridos planetas podem ser representados como “enormes átomos” onde os seres dentro do “átomo-Terra” são complexos “elementos químicos” formados por “elétrons, prótons e nêutrons”. E os “átomos” podem estar imersos em uma enorme “nuvem eletrônica”.
   Os “elétrons, prótons e neutros” dos seres terrestres podem ser comparados com as várias e diferentes metades de nossa complexa mente.Os “elétrons”,por serem representados pelo símbolo negativo, podem ser a metade da mente dos seres que os leva a fazer maldades e atrocidades com as outras pessoas. Os “prótons”, por serem representados pelo símbolo positivo, podem ser a parte da mente dos seres que os leva a fazer boas ações. E os “nêutrons”,simbolizados pela letra “n”,podem ser a parte da mente que não é motivada por nenhum fator do mundo, e por isso, a pessoa não faz nada e fica em inércia.
   Também os indivíduos de qualquer “átomo” onde existir vida podem ser influenciados por algum fator do mundo, como uma propaganda política, onde o individuo é influenciado pelos outros a votar em determinado candidato. Daí vem a expressão “Maria vai com as outras”. O mesmo pensamento pode ser metaforizado com a “Força de Van Der Waals” ou “Força de London” que prega que os pólos{negativo e positivo} dos elementos químicos são induzidos  a mudarem os mesmos pólos e se ligarem a outros elementos químicos de mesmo nox. Os fatores que resultam na força de Van Der Waals podem ser os aqueles que induzem a pessoa a fazer determinada coisa.
   E Deus?!? Aonde está nesta teoria doida?!? Deus é o senhor da enorme “nuvem eletrônica” e o nosso querido pai celeste. E por que Deus não nos ajuda nos problemas?! Deus nos ajuda em todas as horas de necessidade, mas alguns recebem melhor essa “ajuda” do que outras pessoas, pois estas são cabeças duras e não admitem que elas estão erradas.
   E quando nós morremos? Pra onde vamos? Ora, nós vamos para o lugar em que acreditamos. Não sei se depois da morte nós vamos para outra camada de valência como acontece com os elétrons quando liberam constante energia. A morte pode ser uma forma de liberar energia aprisionada em um corpo para o mundo. Ou podemos ir para o céu ou para o inferno. Mas acho que o inferno nós fazemos em nossa vida.
   O universo pode estar em constante criação, pois à cada dia pesquisas feitas pela N.A.S.A, conseguem descobrir novas constelações, planetas etc... Até mesmo,no planeta Marte e na lua Titan, em Júpiter, foi descoberto recentemente “água congelada”. Ou seja, tchan tachn tchan tchan... Pode haver a presença de vida nos mesmos.
   Será????????????????????
                        Davi Dumont Farace.     07 de agosto de 2.008

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

violência urbana. (criatividade zero... af)

11 de setembro ou 09 de novembro?!?        
                                                            
No mundo de hoje, há tantos problemas para se resolver na correria desenfreada da vida, que nem ao menos temos tempo para o exercício da cidadania.
Os problemas sempre existiram, mas não em tão alarmante quantidade. São os políticos safados que fazem lavagem de dinheiro e trabalhar em prol do seu eleitor, nada. É o aquecimento global que como um grande ar condicionado estragado está cada dia mais pondo em risco a nossa sobrevivência na terra. E por culpa de quem? Ah... nossa, é claro! Que reclamamos como míseros e pobres mortais, mas continuamos a agredir nosso planeta diariamente.
Também temos o problemão de saúde publica que é a Dengue. E por causa dele, ou melhor, por nossa causa, temos tido tantos doentes e filas quilométricas nos hospitais, além de muitas mortes. São tantas as desigualdades sociais que as pessoas  deixam de ter acesso a alimentos, remédios e bens materiais por falta do “Tutu”.
Será que estamos melhor que antigamente quando se amarrava cachorro com linguiça?
Mas, contudo, todavia, porém, senão, aliás, o problema mais caótico que temos enfrentado é a violência. É mãe jogando bebê na lagoa, o que depois da propaganda virou moda. È a PAZ abalada no mundo, quando não podemos mais sair de casa tranqüilos para nossos afazeres diários, já que todos são “suspeitos”, até mesmo a polícia. E quem consegue esquecer o atentado de 11 de setembro de 2001, no World Trade Center? Milhares de pessoas morreram e outras tantas ficaram feridas. Temos ainda a tragédia tão divulgada que rondava e ronda(ATÉ HOJE) as famílias Nardoni e Jatobá com o caso “Isabela” e a pergunta que não queria calar-se: Quem matou a pobre e inocente Isabela?
           Existem ainda os casos de assassinato e suicídio por dor de cotovelo. Vários assaltos em bancos e em residências, sem falar nos seqüestros.
Onde foi parar o amor, a compaixão pelas pessoas, sejam elas de diferentes etnias, modos de pensar, religião, línguas, outras culturas enfim?
Onde foram parar as pessoas boas, que fazem as coisas sem segundas intenções e sem querer levar vantagem sobre ninguém?
Quem poderá nos defender? Não, não é o Chapolin Colorado com sua marreta biônica, ou o Harry Potter com sua varinha mágica. Nós podemos nos defender sozinhos ou quem sabe, criar um mundo melhor e mais pacífico.
Podíamos começar a dar mais importância às coisas simples e boas que a vida nos oferece. Lembrar dos bons acontecimentos que não são tão divulgados pela mídia. Por exemplo, no ultimo dia 09 de novembro completaram dezoito anos da queda do muro de Berlim. Foi o fim da separação idiota da Alemanha feita por uma barreira. A mídia não deu tanta importância, pois o mal, a desgraça e a melancolia têm uma força sobrenatural em nós e dão mais ibope.
Se ficarmos preocupados apenas com as desgraças mundiais só atrairemos mais desgraça e menos paz.

Davi Dumont Farace.  Setembro de 2008

Quem poderá me defender.

O defensor dos oprimidos.

----------------------------------------Por: Davi Dumont Farace. ------------------------------

             Em uma linda tarde, por volta das seis horas,quando todos os cidadãos da cidade do Rio de Janeiro já estavam cansados de seus afazeres diários,aparece um senador muito doido e “pra lá de Bagdá” com uma fantástica roupa de cavaleiro medieval, na praça, e berra:
 _Eu sou Herculano III, filho de Dom João VI e Carlota Joaquina, defensor dos fracos e oprimidos!
E empunhando sua espada prateada. esbravejou:
 _Curvem-se a mim pobres, hipócritas, insignificantes e sujos mortais, ou chamarei o meu exército para vos matar!!!!
              Depois de um tempo, uma linda e meiga jornalista estacionou na mesma praça para entrevistar o tal maluco.
  _Olá, povo querido do meu Brasil! Eu sou Lola Lafonda e estou no centro da cidade. É uma bela tarde onde os pássaros cantam e voam alto e... aaaaaahhhhhhh- Lola é surpreendida pelo louco,que pula em suas costas e fala:
             _Eu sou Herculano III! - e olhando para as pobres pessoas na praça, diz: se os ladrões e as ladras da vida não se entregarem imediatamente para a policia civil, para a policia federal, policia militar ou qualquer outra policia, eu não soltarei a linda donzela e vos condenarei a uma vida de tragédias e melancolia.
_ Por quê?
_ Por que, pobres, sujos e insignificantes mortais, eu já estou farto de ver meus caros, amados e hipócritas amigos políticos trabalharem apenas em prol deles mesmos. Já estou cansado de ver por aí tanta violência, tanto preconceito e tanta impunidade. Me câncer só de pensar!
_ Ahhh! Mas nós não podemos... – fala alguém no meio da multidão.
_ Quem disse que nós não podemos fazer nada? Podemos fazer muito... Votando consciente, ou até em branco já que não temos muita escolha, dando e recebendo mais amor fraternal, lutando até a morte por uma nova lei Áurea...
_ Mas como?
_ Com a força de Deus e Maria Santíssima e nosso trabalho, é claro, podemos salvar e tirar o mundo da jaca.
Logo, ouviram-se várias sirenes e rapidamente o maluco foi dominado pelos policiais.
Porém, apesar da sua maluquice, é preciso concordar com ele em alguns pontos. Infelizmente o episódio foi apenas uma nota no jornal do horário nobre, sem se importar com as reflexões que o político bêbado fazia estimulado pelo álcool e com conhecimento de causa, das misérias humanas.

ÉÉÉÉÉÉÉmeeeeeeeeeeeeennnnnnnnnnnnnnn

Repare na Primeira Etapa.

     Indignação? Não sei ao certo se é esse sentimento que me toma agora, talvez presumo que seja vergonha. Também no ano passado senti a mesma coisa estranha, pensei que isso iria mudar (principalmente a educação) no país! Perdoem-me caros senhores ministros se não me apresentei formalmente, sou o aluno vestibulando Davi Dumont Farace, somente mais um dos estudantes que prestou Enem 2010.
     Os senhores sabem, mas pelas vossas falas nas mais variadas mídias fazem não saber. O ocorrido fato foi que, no último final de semana, o exame nacional apresentou problemas. Calmamente fui para o local onde iria realizar as minhas provas, mas confesso que não as realizei calmo e tranquilo. Dentre os muitos entraves, os que se destacam nas mídias são os do caderno amarelo, o do gabarito trocado e mais recentemente observei que o tempo de sigilo da redação foi alterado, bem como a mesma foi discutida antes com aplicadores de salas de prova no Ceará. Entretanto, também houveram problemas que podiam ter sido evitados através da boa vontade e melhor capacitação dos aplicadores. Constatei, através da narração de muitos colegas, que houveram casos de celulares tocando nas salas e ninguém fazendo nada; casos de conversas paralelas em locais e horários indevidos; e casos de estudantes que foram obrigados a fazerem as suas provas do caderno defeituoso no mesmo tempo que os outros estudantes.
     Ficam evidentes alguns pontos negativos do exame e atrelado a isso, estão os da educação brasileira. São professores que deveriam mas não são bons profissionais. Como é o caso do ensino de língua estrangeira em escolas públicas, os textos em provas são elaborados no idioma da matéria mas as perguntas e opções no bom e velho Português. São perguntas e questões que não testam o total conhecimento do aluno e sim o fôlego para ele completar tudo aquilo no prazo obrigatório. São pessoas que não têm boa instrução educacional, seja porque não podem pagar ensino de qualidade ou ainda seus professores não têm boa vontade em ensinar devido aos baixos salários.
     Será que agora os prejuízos do Enem 2010 serão computados de acordo com o T.R.I? Vou explicar... se o índice de prejuízos do exame for inferior a 501, ele será impreterivelmente mantido; se o índice for maior ou igual a 501, sara suspenso somente o primeiro dia; já se o índice ultrapassar ou for igual a 723, o Enem será anulado totalmente. É meio irônico esse modo real de se calcular o exame, visto que a proposta e seguir o princípio de igualdade entre os candidatos e vai em contra mão ao julgar, sem saber, que um estudante chutou determinadas questões através do seu número de acertos e erros reais.
     Que bom que temos pessoas que se indignam com o quadro mostrado. Que bom que temos pessoas, como o bom jornalista do Rio de Janeiro, que filmou pelo celular os erros que o exame cometeu.
     Em minha opinião, existem pessoas estranhas que querem que o Enem desse ano dê errado. Devamos lembrar que o principal criador do exame foi Fernando Henrique Cardoso, e seu grande objetivo era o de avaliar o desempenho das escolas do Brasil, porém o Enem infelizmente é usado agora como teste de seleção para o estudante ingressar em faculdades. O Senhor ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva elogiou a aplaudiu de pé o teste, e isso será um prato cheio para as intrigas da oposição criticarem o governo vigente e chama-lo de incompetente.
     Todavia, somos alunos vestibulandos e como tais, para que vida social? Se o Enem for anulado, todo o nosso estresse, fadiga e tempo estudando com a ilusão de passar nessa primeira etapa, foi por água abaixo. Será que agora, depois de termos estudado tanto, repetimos de ano e a escola não nos avisou?
      Se olharmos exames parecidos nos demais países do mundo, como nos Estados Unidos por exemplo, iremos observar que os estudantes de lá podem levar lápis, borracha, caneta azul ou preta, e o mais interessante, podem levar calculadora se não quiserem perder tanto tempo em provas de Matemática e Ciências da Natureza. Também em outros países, esses exames são melhores fiscalizados. Quem me garante que todas as pessoas que estavam aplicando o teste entenderam que determinado problema deveria ser solucionado dessa e não daquela forma. Quem garante que pessoas não colaram em meio a tantos empecilhos, seja por meio de celular ou internet.
     Contudo a tendência do globo terrestre sobre a educação e unificar, disso não abro mão... Cada vez mais, se precisa de profissionais que são multifuncionais, que não sabem apenas a sua matéria essencial para a carreira, mas dá conta de muitas outras também, mesmo que superficialmente. Nesse ponto, esses exames são bons, mas é inaceitável que falhas magnas aconteçam no processo. Não podemos mais ficar batendo na mesma tecla enquanto tantos outros estão, como eu, sentindo vergonha. 


                                                                        Davi Dumont Farace, 10 de novembro de 2010.

coverna televisiva

Mito do BBB.


  Não há quem não conheça, ou pelo menos não ouviu falar do famoso Mito da caverna do filósofo ateniense Platão (427-347 a.c).Essa alegoria ilustra metaforicamente a tendência à inércia das pessoas, sendo muito mais cômodo permanecerem em uma "caverna" e não questionarem os modelos impostos pela própria época.Ou seja, elas estaõ tão acostumadas com as sombras projetadas nas "pedras da gruta" e não conseguem obsevar que a verdadeira realidade está além do que pensam ser, e assim, não
evoluem o pensamento crítico.
   No mundo moderno, a televisão é uma das mídias que, geralmente, pode ser comparada com a alegoria platônica. Ela, infelizmente, dita as normas para o povo seguir e pode remodelar o conceito de uma pessoa sobre algum fato. através das novelas, por exemplo, pode passar outro conceito de beleza, saúde e vida fácil.
   Um dos programas de maior audiência, o Big Brother Brasil, reúne até 16 participantes em uma casa de luxo, onde eles podem ficar no máximo três meses, participando de provas e entretendo a população brasileira com brincadeiras e coisas do gênero. A ideia do programa é boa e se não fosse por um agravante, poderia não ser mais uma novelinha onde o mocinho e a mocinha ficam juntos até o final.
   Como o prêmio dessa atual edição do programa é de um milhão e meio de reais, as pessoas confinadas podem mudar o próprio jeito de ser,pensar e agir para assim, conseguirem um lugar na semi-final. O público todas as noites dá aquela fomosa "espiadinha" para ver e posteriormente votar no(a) favorito(a) para ser o(a) novo(a) milhonário(a) do Brasil. Com as apimentadas discussões e brigas na casa, quase a maioria absoluta da população que assiste toma partido, vota, julga, condena e até se banaliza com imagens que podem ser ou não verdadeiras, metaforizando as "sombras do real".
   As reações dos participantes, tratados como herois, que banalizam as relações inter pessoais, repercutem no público de tal maneira chegando a comprometer valores éticos, morais, sociais e culturais construidos ao longo do tempo pela sociedade. Por outro lado, essa caverna chamada BBB é confortavel. Então, vamos dar uma espiadinha?

Davi Farace , março de 2010

leia em rítmo sertanejo surrado... é legal.

Mundo perdido.


Às vezes andando pelo mundo,eu fico a pensar
Como a vida podia ser bela, aqui e em todo lugar
Com o ser humano ninguém brinca, acho que não é verdade
Mas vejo os corações que transbordam felicidade

E nas pupilas de seus olhos me gamei...
Vou viajar para Lá eu te avisei...

Estou tão desiludido,o mundo é um mistério
A vida ainda não foi vivida,talvez me afogue em um brejo
Acho que estou ficando louco
Porque não controlo essa emoção
De te ver mais não te querer
Quando bate forte essa paixão...

Se meu amor um dia quem sabe me ligar
Fico escondido mais por lá
Vou conhecer novos lugares,muitos mistérios para achar...

Estou agora no Egito, visitando as pirâmides
Faz um calor desgraçado,mas tudo é bonito
Vou para Machu Pichu,llamas talvez para encontrar
Cidade de pedra perdida,que o tempo não vai apagar...

E nas pupilas de seus olhos me gamei...
Vou viajar para Lá eu te avisei...

Em Bariloche como carne de javali
Me queimo de tanta neve
Com uma morena arretada eu vou ali
Dançar um tango argentino a noite toda
A vida é tão boa,fico até de manhã nessa garoa.
E nas pupilas de seus olhos me gamei...
Vou viajar para Lá eu te avisei...

Da Grécia subi para o Monte Olimpo
O que fui buscar,você não sabe o brilho de teu olhar
Nos Estados Unidos eu visitei o presidente
E vi uma coisa,descobri que ele não tinha um dente
O México me acolheu como um filho
O lugar tem um brilho
Quem sabe tu não vai morar La comigo?

E nas pupilas de seus olhos me gamei...
Vou viajar para Lá eu te avisei...

Viajando para Austrália ou Motre Dame
Em Portugal tome champanhe
Inglaterra,França,Dinamarca e Alemanha
Vou para bem longe
Quem sabe um dia meu amor me ache Lá na Espanha!
                                                              Davi Dumont Farace, julho de 2010.


eu tenho... no lo tengo más....

Nada sei...
    Eu tenho um jardim, mas não posso vê-lo
     Eu tenho uma casa, mas não posso habitá-la
      Tenho eu uma janela, pela qual não posso olhar o amanhecer da alvorada
        Mas graças a Deus tenho você que me ensina a olhar adiante
                   E seguir...

  Como a vida pode ser tão bela se olhar da janela
    No íntimo de cada alma humana
   Ou não
      No íntimo de cada coisa, de cada objeto
               Vejo uma alegria que
            Às vezes se renova
             Às vezes cresce
                 Às vezes se compadece.

  Acho, não sei
                                             Em meus delírios de eterna alma vagante
   Que muita vida ainda pode ser vivida
 Aqui...         lá..         em qualquer lugar.

  Existem ainda muitos heróis na Terra
  Não precisam ter poderes fantásticos como Harry Potter ou Percy Jackson
       Não precisam ter origem no sagrado Monte Olimpo como Hércules e Perseu
  Somente precisam ser mais humanos para com o mundo,
 Pois não quero, não posso e não espero
Que a vida seja feita de ilusão
           Mesmo que alguns tenham que reaprender...
                                         Como se abrem as portas do coração.

 Fecho os olhos, tranco a mente, mas abro a alma
     Aquela mesma, de alguém que sonha por mim
            Daquele que posso contar nas batalhas
     Nas derrotas
            Nas ressurreições
        Aquela que nem eu mesmo sei se vou encontrar
        Penso que ela está tão longe
          Não voltará jamais
        
                    E quando beberdes deste cálice eterno
            Dum elixir que não sei se pode ser
               Dum perigoso monstro que você acorda um dia ao alvorecer
          Ou dos anjos da amada Terra que suas assas se partiram
              Verás que tudo o que queres
             Amores, dinheiro, fama, alegrias mil
                                 Muitas pessoas, um dia com certeza vai achar
       
     Não sei, quem sabe, só por um vago momento,
                 Por uma vaga estrada, por um largo caminho
                  Por um instante poético de vaga iluminação
   Talvez naquele último sorriso
          Naquela última vida
                Naquele derradeiro lamento
      Tudo
              Tudo
                      Canso-me de tanto tudo
      Mas um dia sei que posso em ti confiar.

             Planto sementes, colho frutos
       Frutos estes que seus perfumes exalam no ar
         Em meio a tanta discórdia
          Tanta desigualdade
              Tanta violência
Ainda colho frutos
 Planto emoções, recebo corações
 De vocês que eu nem sequer conheço
  Mas valorizo o doce som
  Do amor platônico
          Da amizade verdadeira
       Das gotas da chuva...

           Podemos abrir de novo a caixa de Pandora
       Renovar a esperança de um dia melhor
          Pois
       Em todas as galáxias, planetas, biomas
         Hogwarts, Amistérd, Pasárgada, vasta Terra...
         Existe alguém nos esperando

                Eu tenho um jardim
  Onde planto flores de alecrim.



                                                               Davi Dumont Farace.      23/07/2.010

nostalgia presente.

Caminhos prósperos.

      Bling,blong,bling...não,não é o som do sino da igreja anunciando o começo da missa das 18:35 ou o badalar dos corações dos noivos saindo do casamento.É o alegre,empolgante e emocionante,porém triste,choroso e gritante som do último e derradeiro sinal de meu terceiro ano.Nos abraçamos,os flashes de 83 máquinas digitais se fazem ouvir como os gritos ensurdecedores dos outros alunos correndo e trombando nas pessoas como babuínos.Estamos tão perto mais tão longe de nós mesmos!  Fazemos aquele retrato resumido de turma feliz, mesmo que muitos não se encontrem nunca mais e não se lembrem de todos os rostos de juventude felizes em meio a essas quatro paredes.
      A vida nos convida a fazer uma pausa e voltar ao nosso sereno e calmo tempo de bebês, doce passado remoto onde talvez nem lembremos ao certo do primeiro dente, da primeira palavra, do primeiro sorriso, doces recordações fantasiosas que não volverão jamais. O tempo nos reservou, através de estímulos diversos de nossas famílias e de outros amigos, a graça de estarmos aqui hoje. Com um sorriso fosco, vivemos o tempo das tias do pré, vida de bagunça e sem horário para nada, somente comer, beber, dormir, passear, brincar... 
     O circo acabou. E agora José? Convoco meus amigos a fazermos nossa derradeira excursão juntos. Subimos o corredor frio que nos abandona e nos leva às salas, à capela, a mais alta torre da alma. Lembro-me da primeira série que me acolheu nesta instituição, exatamente a primeira, o começo destes longos e rápidos anos. Um nome me veio sorrateiramente na cabeça: -Marta! Era forte, inquietante e sereno; era minha professora; tinha eu tantas e difíceis matérias, não sabia ao menos o que era o tal de Para-casa. Aprendia coisas simples que para mim e minha turma na época eram novas, começávamos a sair do nosso pacato mundo de bebês e entravamos talvez nesta corrida letiva desfrenética repleta de sons e sonhos.
      A segunda série começou. Novos e velhos amigos, novos e velhos desafios, novas e velhas aventuras. A vida na escola sempre foi e sempre será uma aventura. Coisas para copiar, para entregar, para refazer, para enfeitar, rascunhar, falar, observar, amar... Pára o mundo que eu quero descer!E pelas alavancadas do bonde na estação, “tem gente que chega pra ficar... tem gente que veio só olhar... tem gente a sorrir e a chorar”, já sabiamente dizia Fernando Brant.
     Passam-se os dias, horas, anos... Este palco iluminado nos revela tantos caminhos e prazeres. Peças de teatro, festivais de dança, Oscar de cinema, festas no colégio, provas, momentos de reflexão e amadurecimento, confraternizações, amizades novas e profundas, educadores e educadoras que nos proporcionam a cada dia a saída do ninho. Atire a primeira pedra quem nunca achou difícil, caiu muitas vezes, mas em outras incontáveis continuou o caminho, e como uma fênix, renovou-se e ressurgiu-se das cinzas do desespero das médias perdidas.
      Agora, penetramos como um bando de animais tagarelas em outros reinos... Terceira, quarta, quinta, sexta, sétima, oitava, nona e finalmente ensino médio, a etapa final de nossa expedição. O conhecimento se torna mais amplo e disseminado, a Ciência se divide em Física, Biologia e Química; o Português em Português e Literatura; a História em História e Atualidades; e assim caminha a humanidade. Não, que isso? Nos negamos à ficar enfadados já pensando em nossos futuros promissores, queremos viver o presente aqui e agora. Muitos são os dilemas da adolescência, relações familiares, academia, festas de debutante, zoação com amigos, orkut, MSN, twitter, cinema na sexta, namoros, amizades coloridas...muita e muita malhação.
      No decorrer destes curtos anos nos preparamos para entrar nas universidades. Como grandes Semi-Deuses do Olimpo, escrevemos o velho papiro e vamos ao encontro das górgonas que guardam incessantemente nosso futuro que pode ser reinventado a cada dia. Mesmo que alguns se percam no caminho por alguma fatalidade que seja, eles continuam sempre vivos em nós. Suas garras, emoções, alegrias, vitórias, amizades, vida, amores. Junto com as serenas almas que pensamos que partem para sempre no bonde da estação, o sorriso de Ludmila, nossa querida Lud, sempre permanecerá em nossa lembrança.
       Para os que continuam nesse grande playground, só se vive em função do estudo, fazendo dieta a base de livros novos e usados. Nossas idéias vagas se transformam em vagões que partem para o desconhecido; “vou fazer Letras”, “posso fazer Biomedicina”, “quem sabe Psicologia”, “ Já decidi que sou Físico Nuclear”, “ “Odontologia”, “amo animais,sou Veterinária”, “vou fazer Direito”, “Matemática talvez”,“Clima de FAFICHI queridos”... E circunspectos continuamos a escrever o insondável livreto.
      Somos gratos por aquelas pessoas que levantam quase ao raiar do dia para tornar esta realidade possível. Nossa grande unida e ouriçada família Marcelina. Nossos pais, mães, educadores, parentes, amigos, vizinhos, funcionários do colégio, motoristas de ônibus, nós mesmos...  Gente que, algum dia acreditou e materializou, nas aulas de filosofia, a nossa sina a cumprir, vamos vivendo.
       Sabemos que todas as alegrias e dificuldades desses anos foram presentes divinos. Temos fé e agradecemos a Deus por permitir que através de todas as experiências vividas, nos preparássemos para o futuro.  Futuro este, que desejamos e esperamos será brilhante!
                                                                    Davi Dumont Farace.               16 de junho de 2.010

paxia, pazia, pouzia (loucura, loucura, loucura)

Pinel.
Estou enfadado de metáforas inoportunas
 Cansado de tantas coisas
  Desta minha vida doce que não é de caramelo
   Quero algo mais, algo novo...
     Sinto que falta uma coisa para o mim renascer no eu
       Oh, triste dilema inóspito e inerente que às vezes nos afoga
          A vida é como um caminhão cheio, abarrotado de que...
            De flores de vaca e estrume de alecrim?
               Bobagens e bagagens próprias do jovem
                  De alguém,
                       De outro,
                           Ou de mim...
                               O mim que cresce e floresce em mim
                                    Como uma Flor de Lótus do país da loucura
                                        Para aonde voltamos,
                                            Para aonde fomos e aonde vamos
                                               Céu dourado, volúpia cheia de estrelas
                                                  Abres a porta da luz eterna
                                                       Aquele gauche que do outro lado
                                                                                    Espera-te.

    Formas geométricas, doces e chatas formas
        Áreas, números, círculos concêntricos
             Viajastes no mundo
 An tí te se do mundo oriundo ou...
   Do oriundo mundo antitético
      Ciências físicas, químicas, biológicas...
               Da Matemática ao Português, filosofias inerentes ao povo
  Amor próprio, amor platônico, amor idiota
   Amor amor e mais amor...
                                                                  E o Colírio, dona Maria?

                 Coisa volúptante da alma
    Quem com volupação volupia, com volupação será volupiado
                                                                PALAVRAS
          Estou pensando em trapos que começam com Z
             Zebra, Zulmira, Zimbangná, Zúmis!
      Quién soy yo, quién es tu, quién es ella
           Tu sei incancelabille per me...
                            Etre moi
       Pessoas que criam...que esperam e que anseiam
     Nesse reino de parnasianos e simbolistas
         Também tem cachaceiros, doidos e pessoas...
           Pessoas sem sentimentos e com piolhos?

                        Um vaqueiro errante ara a terra e toca seu berrante...
         O berrante errante de um fazendeiro errante,
                                    E como a vida errante
                  Somos imersos em um lago errantemente...que é...
    não é mais errante...





            < Se não gostamos da cor vermelha do sangue,
que tal pintarmos de verde? Azul? ou Cinza?  >

                                                 Davi Dumont Farace   20/09/2010.