Espelhos.
Posso...
Não sei se posso...
Quero, espero, anseio,
E nesse comprido e inusitado vagão de palavras...escrevo,
Ora / Faço versos sujos e opacos para que ou para quem?
Para você que depois de lê-los vai amassar ou desligar a tela?
Ou para você que depois de seus olhos correrem soltos por esse mundo...
(de sonhos vazios e esperanças mortas)
Vai amá-los mais uma vez, enquanto eu, < deveras >
Me enfado com meu jeito bobo de ser.
Até que ponto o eu é o eu?
Até que parte da história o mim é o mim?
Encontro, Procuro, Quero achar,
Busco alguma resposta para uma paixão indesejada...
Isso que me faz penetrar no abismo
(quero me entrelaçar, me afogar nesse rio que se desagua em um oceano
espero [[ansiosamente]] por alguém que me salve
mas prendo-me a loucura de novo)
Não me iludo mais com os “ses” da vida
Não me deixo entregar tão fácil como antes
Não quero mais saber de metáforas inoportunas
<da casa abndonada>
Mas... não sei se o momento é auspicioso para tanto
Io bisogno di te...
Io bisogno di te...
Agora só resta aquilo que não sabemos o que é
(ser)
O desconhecido... o indigesto desconhecido,
(Que vem pela porta da frente)
E nos faz acreditar naquilo que é
Nas pessoas boas que aparentemente são
< o que os outros acham que são, ainda que não sejam>
Mas...
Prefiro
Vc!
Davi Dumont Farace. 23/12/2.010
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