sábado, 14 de abril de 2012

comparação entre nossos Portuguêses. (entrevista de Ataliba Castilho ao progrma do Jô)

mésΈναafirmaciónunderkonovívacitélinguistiche!!!!

JJJ

     Logo no início da entrevista, a questão sobre a “unificação” de uma língua que seja “comum” entre os distintos falantes do Português é discutida. Tendo em vista esta perspectiva, o professor Ataliba T. Castilho abre lacunas para pensarmos sobre as disparidades contidas na escrita e na fala de países como Brasil e Portugal, nações com modalidades linguísticas que estão se afastando desde meados do século XX. É certo que a mesma língua, tanto a falada pelos lusófonos quanto a usada pelos brasileiros, é uma das muitas variantes do Latim; porém a simples distinção entre algumas palavras e seus significados nos deixa claro que esta hipótese de “língua comum” é muito pouco provável. O linguísta e o entrevistador discutem também sobre como a forma de tratamento “você” é usado entre as duas línguas irmãs. Para nós, brasileiros, este pronome que remete a segunda pessoa do singular é utilizado quando há certo gral de intimidade entre o falante e seu ouvinte. Já os lusófonos, reparando que esta palavra é originada do antigo “vossa mercê”, tratamento de respeito que era dirigido à majestade da época, optaram por entender a forma “você” como um recurso que remete a menos intimidade na língua. Como visto, se olharmos para a simples posição geográfica destes países, veremos que as influências sofridas por ambos são distintas... e, como queremos demonstrar, cada cultura evoluiu para um ponto diferente; cada uma já “construiu” seus próprios conceitos e paradigmas.       
     Se tratando de evolução linguística, o professor afirma que algumas pessoas do discurso, dentre elas a denominação “vós”, já estão desaparecendo na fala dos Brasileiros. Analisando também fatos que se assemelham a este, podemos afirmar que existe uma tendência à simplificação em nossa língua; por exemplo, uma vez observado a ocorrência do tipo de mudança relatado por Castilho, a morfologia do verbo ficará mais simples e consequentemente a linguagem, pelo menos a falada, será mais rápida e dinâmica.
     O entrevistado descreve em seu livro “Gramática do Português Brasileiro”, algumas frases e expressões próprias da fala que vão na contra-mão das regras da gramática normativa. Ataliba T. Castilho cita o exemplo da construção de frase “pois não”. Ora, neste sintagma está descrita uma palavra que tem uma conotação de negação, contudo se uma determinada pessoa bate na porta da casa de alguém e pede para entrar, a frase expressa um tipo de afirmação. Podemos perceber, desde já, que a língua não é completamente lógica... Ela, por ser uma criação humana, apresenta diferenças que podem ser facilmente percebidas entre o campo da escrita e o terreno da fala. Finalizando, o trabalho dos linguistas estudiosos da gramática é o de atestar os diferentes fenômenos que comprovam a evolução da língua.  


Link da entrevista completinha! : http://www.youtube.com/watch?v=bvrl8TK3TpM   :)


                                                                                         davi dumont farace. 14 de março de 2012

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