terça-feira, 3 de abril de 2012

ano do dragão da água segundo uma filosofia... muitas mudanças!



@)!@... um ano cheio de segredos.

     Reza o calendário maia, e se não é verdade é bem verossímil, que o mundo irá acabar neste século, ou pior... neste presente ano de 2.012!!! Bem, você até poderá não acreditar piamente nesta “profecia”, mas, através da deveras convidativa “função da Literatura”, só mesmo sendo o bastante cético para não falar ou ao menos pensar em 21 de dezembro – supostamente o último e derradeiro dia da Terra. Roland Emmerich, através do profético filme “2012”, cria um apocalítico futuro com base na data registrada pela antiga civilização que habitou as regiões da Guatemala, Honduras e o sul do México. Devidas às últimas disfunções climáticas, tornasse difícil não dar um certo nível de relevância a aterradora visão que nossos olhos foram convidados a confirmar nas telonas dos cinemas; aquela data, por se tratar de uma possível projeção futurística, é deveras convidativa e não necessita de muitos recursos para ser considerada verossimilhante em nossas mentes... e os místicos e que o digam!!!!!
    Um dia destes, assistindo a um semanal “Globo repórter”, observei a existência de pessoas que temem desde um “simples” e incabível desastre econômico até uma grandiosa e mais verossímil inundação, assim como aquelas que acabaram por sucumbir Atlântida – na antiga literatura – e as terras próximas a Noé – no sagrado passado bíblico. Pessoa, presumo que seja eu um ser que acredita em tudo até que se prove o contrário... mas; penso que um possível “abalo econômico previsto em um remoto calendário maia” seja um tanto para minha cabecinha compreender. Vocês realmente podem acreditar que entre os séculos IV e IX a.C alguma pessoa poderia prever a escassez de “verdinhas”?!?!?????... (Desculpe, aqui abro um longo parêntesis para fazê-los pensar sobre a abominável crise do euro, pois infelizmente nos dias 22 e 29 ocorreram greves “gerais” em Portugal e Espanha, respectivamente... mas acho que isto não tem a ver com o peixe... e já explicarei porque:) Deveras, nem mesmo existia dinheiro naquela época... muito menos os maias eram corrompidos com a ânsia de consumir!!! Graças aos Deuses, aquela civilização se preocupara em evoluir de outra forma... Não me pergunte como leitor; afirmo desde já que não sou o bastante instruído para falar cientificamente sobre este povo; contudo, creio que possa discorrer aspectos que julgo relevantes. Então amigo, vamos embarcar nesta nova profecia?!?!!!!
     Bem, como anteriormente disse, aqueles amantes do politeísmo tinham outras técnicas para “fazer o mundo girar” que não fossem às oriundas do bom e velho tutú. Os mais, assim como os incas e aztecas, tinham grande conhecimento sobre as transformações da natureza... consequentemente seus estudos sobre astrologia e geologia eram por demais evoluídos!!!!!! Esta intrigante civilização se ocupou em criar uma escrita baseada em símbolos e desenhos; o que reforça hoje o fascínio que, principalmente os místicos e afins, têm sobre o tão evoluído povo. Foram grandiosas as suas contribuições para a agricultura da época... Ah, é lógico... eles não podiam ficar de fora enquanto somente observavam seus amigos egípcios, incas e aztecas construírem aqueles suntuosos palácios, templos e pirâmides. Este místico povo desenvolveu muito a matemática, com destaques para as casas decimais e o temido zero, número que remonta à noção de vazio e misticismo... você  já reparou na semelhança deste algarismo com um buraco qualquer ?!?!?! CQD (Como Queremos Demonstrar), o povo do século IV a.C era de uma aptidão “sem igual” pelo conhecimento. veja só que intrigante leitor(a)... eles até tiveram a dádiva de prever alinhamentos de planetas!!!!!!!! Porém, não me pergunte como.
     Os tempos remotos, com toda certeza, são demasiadamente interessantes de se estudar. Como que uma coisa acontecida em um passado onde nem sequer pensávamos em nascer pode causar tanta repercussão no tecnológico ano de 2012?!? Bem amigo, em minha leiga opinião, creio que também isto é oportunizado graças à sabedoria dos antigos sobre a natureza; literatura e, porque não, alguns esboços sobre o espaço.
     Finalmente chegamos ao curioso e ilusório “X” da questão... Se os maias sabiam realmente as leis da natureza e a contagem do tempo para colheitas, ora pois pois, eles podiam, como dizemos hoje, “unir o útil ao agradável” e juntar os conhecimentos cósmicos, aprendidos até então, com as transformações observadas na natureza da época. Vejamos leitor, não estamos passando hoje por curiosas mudanças climáticas oportunizas, veja só que ironia, por nós mesmos? Receio que os magos... desculpem-me leitores... os “maias” não adivinharam que o mundo irá acabar em 2012, eles simplesmente estabeleceram o ano de 5126 – conjunto de dias que corresponde ao presente 2012 – como o grand finale de um longo e longo ciclo. Deveras, estes místicos eram pessoas comuns, e como simples indivíduos, poderiam prever que, se o ser humano tirasse, cada vez mais, recursos da natureza, mais dia menos dia estas dádivas iriam se esgotar. Tudo têm prozo de validade!()()!
     Caríssimos fiéis, não quero começar a dar um sermão de padre aqui; mas, não deveríamos ser mais irmãos uns com os outros???!? Desculpe... pergunta retórica... É CLARO QUE SIM. Que tal pararmos de pensar em futuros catastróficos e começarmos a olhar mais ativamente para a nossa casa?!?!? Ora, através de ações básicas como não provocar incêndios em florestas, não poluir os cursos fluviais, e simplesmente não interferir nem em cadeias alimentares, muito menos nos ciclos da natureza; podemos, quem sabe, preservar o planeta que conhecemos e estendermos o seu “prazo” por mais longos e duradouros anos!!!!!!!!!!
     Deveras (ponho muito este termo em meus textos, acho que terei de arrumar um “estoque dessa simpática palavra”); transformações sempre ocorreram, e elas serão muito mais do que inevitáveis nos séculos XII, XIII... e por aí vai. Falando de mudanças, (desculpem-me mais uma vez, remeter-mi-ei ao capitalismo) não temos que ficar alucinados com “o tênis mais chique”, “o celular mais da moda”, e, MUITO MAIS IMPORTANTE, nos enchermos de “lançamentos”. Caríssimos, acredito que eles e elas são nada mais do que futilidades. Matamos a charada!!! É por isso que existem seres que temem um desastre no âmbito da economia... por isso a saudosa Europa está em crise!
     Finalmente... (não consigo ainda escrever “bezerrinhos”) vamos cuidar do que é nosso? Se não, quem cuidará para nós?! Ou então... não sei... podemos migrar para Alto Paraíso.

  

Davi Dumont Farace.

Alfa: 1-3-2012

Omega: 3-4-2012

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