sexta-feira, 18 de março de 2011

Palavras...

Subliminar.

Acende, apaga...
Apaga, acende...
Acende, crescente, contente.
Apaga a luminária do quarto
E fico no escuro, no breu da noite...
Imerso em meus pensamentos vazios...
Olhando através da janela e vendo uma noite morta,
Evasiva, vazia, azia...
Fecho a janela para não deixar o mal entrar...
Fecho o meu coração para tentar impedir o bem de escapar...
Mas eles são discretos, lentos e silenciosos
E na noite obscura eu fico só
Mas ainda não estou sozinho, tenho a companhia...
Daquelas moscas estúpidas
Estressantes, malditos e chatos seres que pairam no ar
Creio que... eles poderiam ser distratores um dia
Distratores, atores, tratores, chatas cores...
Desconfio também que penso demais
Apenas tenho prazer com o que faço
Amor ou paixão? Deveras não sei...
Desconfio que seja novo ainda, e não entendo muito bem...
Os mistérios da realidade,
Essa mesma dura e fria realidade de uma noite morta...
Ou de uma escuridão com moscas repugnantes,
Não sei dizer, a luz da lua ofusca meu olhar
E ao passo que me ofusca, me prende e me leva
Me transporta para um outro mundo
Um lugar onde o vento sopra no oriente...
E eu, deveras, sento à sombra da árvore para...
Escrever.


Davi Dumont Farace.       18/03/2.011

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