Pinel.
Estou enfadado de metáforas inoportunas
Cansado de tantas coisas
Desta minha vida doce que não é de caramelo
Quero algo mais, algo novo...
Sinto que falta uma coisa para o mim renascer no eu
Oh, triste dilema inóspito e inerente que às vezes nos afoga
A vida é como um caminhão cheio, abarrotado de que...
De flores de vaca e estrume de alecrim?
Bobagens e bagagens próprias do jovem
De alguém,
De outro,
Ou de mim...
O mim que cresce e floresce em mim
Como uma Flor de Lótus do país da loucura
Para aonde voltamos,
Para aonde fomos e aonde vamos
Céu dourado, volúpia cheia de estrelas
Abres a porta da luz eterna
Aquele gauche que do outro lado
Espera-te.
Formas geométricas, doces e chatas formas
Áreas, números, círculos concêntricos
Viajastes no mundo
An tí te se do mundo oriundo ou...
Do oriundo mundo antitético
Ciências físicas, químicas, biológicas...
Da Matemática ao Português, filosofias inerentes ao povo
Amor próprio, amor platônico, amor idiota
Amor amor e mais amor...
E o Colírio, dona Maria?
Coisa volúptante da alma
Quem com volupação volupia, com volupação será volupiado
PALAVRAS
Estou pensando em trapos que começam com Z
Zebra, Zulmira, Zimbangná, Zúmis!
Quién soy yo, quién es tu, quién es ella
Tu sei incancelabille per me...
Etre moi
Pessoas que criam...que esperam e que anseiam
Nesse reino de parnasianos e simbolistas
Também tem cachaceiros, doidos e pessoas...
Pessoas sem sentimentos e com piolhos?
Um vaqueiro errante ara a terra e toca seu berrante...
O berrante errante de um fazendeiro errante,
E como a vida errante
Somos imersos em um lago errantemente...que é...
não é mais errante...
< Se não gostamos da cor vermelha do sangue,
que tal pintarmos de verde? Azul? ou Cinza? >
Davi Dumont Farace 20/09/2010.
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