O defensor dos oprimidos.
----------------------------------------Por: Davi Dumont Farace. ------------------------------
Em uma linda tarde, por volta das seis horas,quando todos os cidadãos da cidade do Rio de Janeiro já estavam cansados de seus afazeres diários,aparece um senador muito doido e “pra lá de Bagdá” com uma fantástica roupa de cavaleiro medieval, na praça, e berra:
_Eu sou Herculano III, filho de Dom João VI e Carlota Joaquina, defensor dos fracos e oprimidos!
E empunhando sua espada prateada. esbravejou:
_Curvem-se a mim pobres, hipócritas, insignificantes e sujos mortais, ou chamarei o meu exército para vos matar!!!!
Depois de um tempo, uma linda e meiga jornalista estacionou na mesma praça para entrevistar o tal maluco.
_Olá, povo querido do meu Brasil! Eu sou Lola Lafonda e estou no centro da cidade. É uma bela tarde onde os pássaros cantam e voam alto e... aaaaaahhhhhhh- Lola é surpreendida pelo louco,que pula em suas costas e fala:
_Eu sou Herculano III! - e olhando para as pobres pessoas na praça, diz: se os ladrões e as ladras da vida não se entregarem imediatamente para a policia civil, para a policia federal, policia militar ou qualquer outra policia, eu não soltarei a linda donzela e vos condenarei a uma vida de tragédias e melancolia.
_ Por quê?
_ Por que, pobres, sujos e insignificantes mortais, eu já estou farto de ver meus caros, amados e hipócritas amigos políticos trabalharem apenas em prol deles mesmos. Já estou cansado de ver por aí tanta violência, tanto preconceito e tanta impunidade. Me câncer só de pensar!
_ Ahhh! Mas nós não podemos... – fala alguém no meio da multidão.
_ Quem disse que nós não podemos fazer nada? Podemos fazer muito... Votando consciente, ou até em branco já que não temos muita escolha, dando e recebendo mais amor fraternal, lutando até a morte por uma nova lei Áurea...
_ Mas como?
_ Com a força de Deus e Maria Santíssima e nosso trabalho, é claro, podemos salvar e tirar o mundo da jaca.
Logo, ouviram-se várias sirenes e rapidamente o maluco foi dominado pelos policiais.
Porém, apesar da sua maluquice, é preciso concordar com ele em alguns pontos. Infelizmente o episódio foi apenas uma nota no jornal do horário nobre, sem se importar com as reflexões que o político bêbado fazia estimulado pelo álcool e com conhecimento de causa, das misérias humanas.
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